Do Fazer ao Ser: Nossa Intenção para o Próximo Ciclo
Escrevo este post em um momento de transição e profunda clareza na Software Zen. Com a aproximação de um novo ciclo, surge uma pergunta natural e importante, especialmente para nossos membros que consideram renovar sua jornada conosco: "O que teremos no ano que vem?".
A resposta mais honesta e alinhada que posso oferecer não é um plano, mas uma intenção.
O último ano foi dedicado aos "re" da Software Zen: o recomeço, a recalibração, o reposicionamento e a reconstrução. Foi um mergulho para dentro, para construir uma nova fundação. Essa fase se encerra agora, com o lançamento do nosso novo minicurso de onboarding, "A Gestão como Ato de União", que serve como a ponte entre o que éramos e o que nos tornamos.
Essa fundação foi construída honrando nosso legado: o uso do Pensamento Sistêmico para unir o que estava separado no mundo do fazer. Integramos e ressignificamos este trabalho. Agora, desta nova base, nossa jornada precisa se aprofundar.
A intenção para o próximo ciclo é levar a ideia de "união" a um novo patamar de significado: a união entre o que está dentro e o que está fora; a união que nos leva a mais clareza.
Nossa comunidade tem expressado uma certa exaustão de conteúdos que focam apenas no "o quê" e no "como". Apesar de terem seu lugar e sua importância, essas abordagens separam o sujeito do objeto, deixando de lado a dimensão mais crucial da liderança: o "Ser".
Minha percepção é que as circunstâncias externas não determinam nosso estado interior; elas são sempre neutras. É o nosso estado interior que cria os significados que estabelecem o valor das circunstâncias. E se a verdadeira gestão da mudança não for sobre hackear o sistema, mas sobre cultivar um estado interior que floresce a despeito das circunstâncias e, por isso, tem as melhores condições para melhorá-las?
Isso nos convida a cultivar novas habilidades de liderança:
- •Coerência Organizacional: A capacidade de criar um centro de referência sobre o que somos, de modo a discernir entre ações e caminhos que nos aproximam ou nos afastam desse centro.
- •Navegar em Futuros Indesejáveis: A capacidade de ressignificar futuros não desejados para lidar com a ansiedade coletiva que cria o apego pelo controle. Eles não são necessariamente ruins, apenas "não desejados". É preciso aceitá-los para viver o presente com plenitude, excelência e tranquilidade.
- •O Desenvolvimento de Virtudes: A diferença entre a virtude e o vício é o vetor de orientação. A virtude nos orienta para valores que estão além de nós, colocando a parte a serviço do todo. O vício coloca a parte como destino, usando o todo para seus próprios interesses.
- •A Ressignificação da ideia de Felicidade: Entendê-la não como algo a ser encontrado quando tudo estiver "sob controle", mas como um "estado de consciência", onde nosso centro interno não se deixa abalar pelo que lhe é externo.
Esta é a semente da nossa próxima exploração. O espaço que tenho a intenção de cultivar.
Nossos mergulhos serão em duas grandes transições:
Do Ego ao Eco: A jornada do pensamento analítico para o sistêmico.
Do Eco ao Uno: A jornada do sistêmico para o complexo, onde a fronteira entre o observador e o observado começa a se dissolver.
O tema da Inteligência Artificial continuará sendo tratado com relevância, mas com um foco que ainda não está sendo explorado no mercado: a liderança de projetos de IA, indo além das ferramentas e técnicas.
Portanto, à pergunta "O que teremos no ano que vem?", minha resposta é esta:
Teremos uma jornada que foca menos nos mapas e mais na presença do navegador.
Teremos um espaço dedicado a explorar como a qualidade do nosso Ser precede e dá forma a tudo o que Fazemos.
Esta é a nossa intenção. E será uma honra continuar esta exploração ao seu lado.
Um abraço,
Alisson Vale
CEO & Curador, Software Zen
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